Foto: Thiago Coelho (Divulgação)
Senador Paulo Paim (à esq.) e Paulo Pimenta (à dir.)
A notícia é recente. Da semana passada, para maior precisão. O senador petista Paulo Paim desistiu de se aposentar e concorre em 2026 a mais um mandato, o quarto seguido. Mais que uma decisão pessoal, a “desaposentadoria” do veterano parlamentar mexe com as peças da esquerda gaúcha no pleito do próximo ano.
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Muda, inclusive, a posição do deputado federal santa-mariense Paulo Pimenta, que estava propenso a encarar a disputa senatorial, em parceria com outro nome de peso. No caso, a ex-comunista do B Manuela D’Ávila, que deve escolher entre três opções partidárias (PT, PSB e PSol, que a convidaram a filiar-se) e compor na dobradinha lulista nas urnas do Rio Grande do Sul.
Seja qual for a decisão da ex-deputada e ex-candidata a vice-presidente da República no pleito de 2018, com o hoje ministro da Fazenda Fernando Haddad, do PT, ela é nome preferencial da esquerda ao Senado.
Com a decisão de Paim, porém, e que teria inclusive contado com a (a confirmar) participação de Paulo Pimenta, o cenário sofre uma reviravolta, e apresentando consequências também ao PT da Boca do Monte.
Sim, em se confirmando a dupla Paim/Manuela, o santa-mariense concorre a novo mandato de deputado federal, desarmando qualquer possibilidade de Valdeci Oliveira deixar de candidatar-se à Assembleia. E, num efeito dominó, em princípio se transfere para 2030 a possibilidade de uma candidatura de Sidinei Cardoso e/ou Valdir Oliveira ao Legislativo gaúcho.
Então, perguntará o leitor, está tudo definido para o próximo ano, na esquerda? Se fosse hoje a definição, sim. Mas falta tanto tempo que é melhor não apostar. Né?
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